Quando pensamos em vilões de animações, é comum surgir a imagem de personagens frios e calculistas, com pouca ou nenhuma emoção. No entanto, Gru, o protagonista de Meu Malvado Favorito, mostra que é possível ser um vilão carismático e – por que não? – sorridente.

Desde o início da franquia, lançada pela Universal Pictures em 2010, Gru é apresentado como um personagem malvado, que planeja roubar a lua. Com sua voz característica, dublada por Steve Carell na versão original, ele conquistou o público com seu humor ácido e suas trapalhadas como malfeitor. No entanto, é no terceiro filme da série que podemos ver mais do lado humano do personagem, inclusive com direito a um sorriso.

Em Meu Malvado Favorito 3, Gru se vê diante de um dilema: enfrentar um novo vilão que ameaça a cidade ou procurar seu irmão gêmeo, que até então ele nem sabia que existia. Ao descobrir que tem um irmão com uma personalidade oposta à sua – Dru é carismático e simpático –, Gru começa a refletir sobre suas escolhas e sua vida. É aí que ele começa a mostrar um lado mais leve e divertido.

Ao longo do filme, Gru sorri diversas vezes, em momentos de descontração com Dru ou com as filhas, Agnes, Edith e Margo. O sorriso do vilão mostra que ele é capaz de experimentar emoções positivas e que não é apenas um ser malvado – ele também é pai, irmão e, no fundo, uma pessoa em busca de amor e aceitação.

O sorriso de Gru, aliás, virou um meme na internet, com fãs da franquia compartilhando imagens do personagem sorrindo com frases engraçadas. O carisma de Gru se tornou um dos pontos altos da franquia, que já arrecadou mais de 3,7 bilhões de dólares em bilheteria ao redor do mundo.

Em tempos em que a empatia e a positividade são mais importantes do que nunca, a figura de Gru, o vilão que sorri, pode ser uma inspiração para todos nós. Afinal, assim como ele, todos temos nuances e podemos mostrar nosso lado mais amável e alegre.

Em resumo, a franquia Meu Malvado Favorito nos apresenta um vilão diferente dos estereótipos de animação, com um carisma próprio e uma capacidade de sorrir que o torna ainda mais humano. Gru nos ensina que não precisamos ser perfeitos o tempo todo e que, mesmo do lado mais sombrio, sempre existe a possibilidade de um sorriso verdadeiro.